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sábado, 31 de maio de 2014

COMUNIDADE CELEBRA COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA


No dia 24 de maio, em missa solene presidida pelo Pe. João Batista, na Capela de Santa Teresinha, em Mossoró-RN, a Missão Fides in Deum e toda a comunidade celebraram a Coroação de Nossa Senhora, reconhecendo-a como Rainha de um reino que não é deste mundo, mas o reino sonhado por Deus para seus filhos.

A cerimônia, resultado de um trabalho conjunto dos vários ministérios da #MissãoFiD emocionou a todos os presentes, recordando as várias etapas da vida, da infância à coroação, de Maria Santíssima, que teve um papel fundamental na vida humana de Jesus. Seu "sim" sela a encarnação do Filho de Deus como homem e com sua aceitação ela demonstra que é possível uma pessoa fazer de sua vida uma constante escuta da vontade de Deus. 


A tradição da Coroação começou no século XIII, no ano de 1280. Na Europa, é no mês de maio que são colhidos os frutos da terra e as flores do campo são cheias de cores e de perfumes. E isto remete à Maria, que é considerada a flor mais bela no Carmelo. A tradição chegou ao Brasil através dos  portugueses. Desde então, devotos realizam coroações da imagem de Nossa Senhora durante este mês. A tradição se solidificou no século XIV, em Paris. A figura de Maria ganhou destaque em Paris. A Mãe de Deus era simbolizada como uma flor adornada de joias, então, surgiram as coroações. Foi São Felipe Neri que começou a dedicar o mês de maio à Maria fazendo a ela homenagens com flores.

Confira mais imagens da Coroação:



CRESCE NÚMERO DE CATÓLICOS NO MUNDO

O Anuário Estatístico da Santa Sé revela que no período 2005-2012 houve um crescimento de católicos no mundo de 10,2%


O sangue dos mártires, dizia Tertuliano, é a semente de novos cristãos. Intuição muito certeira, a do célebre apologista que viveu entre o II e o III século. A história dos últimos dois mil anos, além do mais, é uma constante repetição das ferozes perseguições contra os discípulos de Cristo, os quais, no entanto, em vez de desaparecerem, aumentam.
O triste fenômeno na contemporaneidade é ainda mais grave. Em muitas partes do mundo existem perseguições sistemáticas, de forte intensidade e repletas de ideologia. De acordo com a Comissão episcopal da União europeia, os cristãos oprimidos no mundo são cerca de 200 milhões. No Ocidente, onde, aparentemente, os cristãos são livres para professar livremente a própria fé, muitas vezes, há formas diversas de perseguições, nas quais os valores próprios do cristianismo são constantemente julgados em nome de um, não melhor, laicismo.
História magistra vitae, afirmavam os contemporâneos de Tertuliano. E então, aos perseguidores de hoje seria suficiente dar uma olhada ao passado para compreender a inutilidade das suas ações. Significativo que, mesmo nesta época marcada por uma escalada de violência anti-cristã, o número de batizados continua a aumentar. De 2005 a 2012, os fiéis católicos aumentaram passando de 1.115 a 1.229 bilhões, um aumento de 10,2 por cento.
O dado foi publicado pelo Anuário Estatístico da Santa Sé nestes dias. A área com o maior número de católicos continua a ser a Europa (23% do total), enquanto o crescimento tem sido menos dinâmico do que em outras áreas do planeta. É precisamente na África – martirizada por atentados que atingem com muita crueldade as comunidades na Nigéria , República Centro Africano, no Quênia, Somália – onde se confirma o maior crescimento: aqui os fieis passaram de 13,8% em 2005 ao 16,2% em 2012.
Com 11% de católicos, a outra área que registra uma crescimento constante de batizados é a Ásia, depois do “continente negro” a segunda em perseguições. Apesar da difusão capilar das seitas evangélicas, se consolida depois a posição da América com o 49% dos católicos batizados no mundo. Estável também a incidência na Oceania.
catolico
Fala-se muito das vocações em declínio. Não se especifica, porém, que esta tendência negativa refere-se somente ao mundo ocidental. De 2005 a 2012, na verdade, o número total de sacerdotes aumentou em dois pontos percentuais. Passou-se dos 406.411 sacerdotes divididos em 269.762 diocesanos e 136.649 religiosos, aos 414.313, dos quais 279.561 membros do clero diocesano e 134.752 membros do clero religioso.


O crescimento é maior entre os seminaristas. Se em 2005 havia 114.439, em 2012 haviam 120.051, registrando um aumento de 4,9%. Liderando a classificação, neste caso, é a Ásia, com um crescimento de 18%, seguida da África, com o 17,6%, e da Oceania com 14,2%. Ligeira a diminuição na América (-2,8%), enquanto é consistente o declínio na Europa, onde de 2005 ao 2012 o número de jovens que entram no seminário sofreu um declínio de 13,2%. Uma análise detalhada dos dados relativos às vocações sacerdotais no mundo foi realizado por Vittorio Formenti e Enrico Nenna, do Departamento central de estatísticas da Santa Sé.
Por Comunidade Shalom, com informações do ZENIT

sábado, 24 de maio de 2014

Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós!

24 de maio - Celebra-se a festa de Nossa Senhora Auxiliadora

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.
A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.
No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.
O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.
Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.
O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi "Ela (Maria) quem tudo fez", quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".
Escreveu Dom Bosco: "A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso"
Fonte: cancaonova.com

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!


22 de maio - Dia de Santa Rita de Cássia


Rita nasceu no ano de 1381, na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar isolada em seu quarto, rezando.


Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas, com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.



Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.



Rita ficou sozinha no mundo e decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana. As duas primeiras investidas para ingressar na Ordem foram mal-sucedidas. Segundo a tradição, ela pediu de forma tão fervorosa a intervenção da graça divina que os seus santos de devoção, Agostinho, João Batista e Nicolau, apareceram e a conduziram para dentro dos portões do convento das monjas agostinianas. A partir desse milagre ela foi aceita.



Ela se entregou, completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos, mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da humanidade.



Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.



A vida de santa Rita de Cássia foi uma das mais sofridas na história da Igreja católica, por esse motivo os fiéis a consideram a "santa das causas impossíveis". O seu culto é celebrado em todo o mundo cristão, sendo festejada no dia 22 de maio, tanto na Igreja do Ocidente como na do Oriente.

Fonte: paulinas.org.br

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Minuto reflexão: Sua fé tem te feito, verdadeiramente, um discípulo de Deus?

O ato de fé pode não significar nada


Nesses dias, participando de um curso com os bispos, no Rio de Janeiro – aliás, foi uma belíssima experiência de reflexão e partilha –, fui tomado por um pensamento que me deixou preocupado.
Foi meditando o texto do evangelista Marcos, quando narra o endemoninhado dizendo: “Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele, e gritou bem alto: Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! Com efeito Jesus lhe dizia: Espírito impuro, sai deste homem”! (Mc 5,6-8).
Chamou-me à atenção, porque o demônio acredita, tem fé. Reconhece o Filho de Deus e conjura por Ele. Por que, então, ele faz isso e continua fazendo o mal, atormentando as pessoas? Por que faz um ato de fé e nada muda em sua vida? Nunca muda de caminho, está sempre na contramão da história?
Fiquei pensando e me veio um certo temor. O demônio reconhece Jesus, professa a fé n’Ele, mas não O segue e continua sempre pela própria estrada.
Jamais será diferente, porque sabe quem é Jesus: o Filho de Deus. Mas a sua convicção não interfere no seu modo de agir. É fácil professar a fé, o complicado é deixar essa fé transformar o modo de agir e pensar. Por isso o maligno continuará sempre maligno, porque a fé não tem nada a ver com a vida concreta. A diferença está na fé que me faz, verdadeiramente, ser discípulo de Jesus; caso contrário, eu fico parecendo o demônio, que acredita, faz um ato de fé, mas continua sendo o rei da maldade e do pecado. Vive fazendo de conta que não acredita em Deus.
Confesso que essa reflexão me causou um certo temor e me fez repensar o meu seguimento, enquanto escolhido para a vinha do Senhor e chamado a colaborar com ela.
Entendi melhor a expressão de Jesus: “O único pecado que não tem perdão é o pecado contra o Espírito Santo”. Esse é o pecado, professar com os lábios e negar com as atitudes, ou seja, não deixar Deus agir em nós, porque é Ele que vem ao nosso encontro.
Não fomos nós que amamos Deus, foi Ele quem nos amou primeiro. Negar a iniciativa do Senhor, fechar-se em si mesmo, colocando-se no lugar de Deus, é negar toda e qualquer ação do Espírito Santo. Esse é o pecado que não tem perdão.
Não que Deus não perdoe, mas porque não acreditamos no perdão. Como o Papa Francisco repetiu várias vezes: “Deus não se cansa de perdoar, nós é que nos cansamos de pedir perdão”. O caminho de seguimento a Jesus é um caminho de perdas e ganhos. Perco o meu “jeitão” de ser e aceito o “jeitão” do Mestre e Senhor da minha vida. Serei discípulo se for capaz de assumir a disciplina do Mestre. Não basta dizer “eu creio”, porque a fé sem obras é morta.
No caminho do seguimento do Senhor, ser astuto como a serpente e simples como a pomba são atitudes primordiais para não cairmos na tentação do demônio. É como nós rezamos sempre no Pai-Nosso: “não nos deixeis cair na tentação”. A tentação é exatamente a incoerência do nosso falar e do nosso ser.
Somente quem está em Deus é uma criatura nova, ou seja, renovada, disposta ao seguimento de Jesus como verdadeiro discípulo. Não tenho dúvidas de que o demônio existe; também não duvido de que ele nunca para de trabalhar, principalmente, para nos fazer professar a fé e viver como se Deus não existisse. Orar sempre, professar sempre, viver sempre na luz da fé; assim, nada será inútil; a vida terá outro sentido.
Fonte: cancaonova.com

terça-feira, 13 de maio de 2014

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

13 de maio - Dia de Nossa Senhora de Fátima

                     



No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal.

Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.

Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "ave-maria, santa-maria" etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes.

As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora. 

As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado "terceiro segredo de Fátima", no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II, ocorrido em 1981.

Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo por muitos anos.

O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário dos cinqüenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam, entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com Maria, a Mãe de Deus.

Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão, alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas".

Fonte: paulinas.org.br

segunda-feira, 12 de maio de 2014

São Pancrácio, rogai por nós!

12 de maio - Dia de São Pancrácio

As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.

Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé.

Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri.

O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304.

O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury.

A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.

Fonte: paulinas.org.br

domingo, 4 de maio de 2014

São Floriano, rogai por nós!


04 de maio - Dia de São Floriano


O mais antigo registro sobre Floriano foi encontrado num documento de doação datado do século VIII, através do qual o presbítero Reginolfo oferecia para a Igreja algumas propriedades de terras, dentre as quais, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano".

Floriano viveu na cidade de Mantem, próxima de Kems, Alemanha. Na época, Diocleciano era o imperador e Aquilino, o comandante do exército romano na região do Danúbio, atual Áustria, onde existiam numerosas colônias do Império e vários batalhões de soldados que faziam sua defesa. Floriano era militar em um desses batalhões.

Os legionários romanos cristãos foram muito importantes, porque levaram a fé de Cristo às regiões mais remotas do Império Romano, pagando por essa difusão com a própria vida. Famosos e numerosos foram os mártires que pertenceram a essas legiões, mortos sob a perseguição do imperador Diocleciano no início do século IV. Entre eles encontramos Floriano e seus companheiros.

Diocleciano foi imperador de grande energia, estadista de rara habilidade e inteligência, mas se tornou um fanático inimigo da Igreja. Desencadeou a mais longa e duradoura perseguição contra ela, na intenção de varrer todos os vestígios do cristianismo. Contava, para isso, com a ajuda de seu genro Galério, colega nas armas e no domínio do Império.

Foi dele o decreto que proibia qualquer tipo de culto cristão. Exigia que todos os livros religiosos, começando pela Bíblia Sagrada, fossem queimados e ampliou a perseguição para dentro do seu próprio exército. Os soldados eram obrigados a prestar juramento de fidelidade ao imperador e levar oferendas aos ídolos, sob pena de morte.

Muitos militares recusaram obedecer à ordem do imperador e foram executados. Um deles foi Floriano, acompanhado por mais quarenta companheiros. Eles se apresentaram ao comandante Aquilino, do acampamento de Lorch, Áustria, para comunicar que eram cristãos e que não poderiam servir ao exército do imperador. Por esse motivo foram presos.

Durante o processo de julgamento, nenhum deles renunciou à fé em Cristo. Foram condenados a serem jogados no rio Ens, com uma pedra amarrada no pescoço. A sentença foi executada no dia 4 de maio de 304. O corpo de Floriano foi recolhido por uma senhora cristã, que o sepultou. No século VIII, sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja pelo Martirológio Romano, que manteve esta data para a festa litúrgica.

No local da sua sepultura construíram um convento beneditino. Mais tarde, passou para os agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. O seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis recorrem a ele pedindo proteção contra as inundações. Por essa sua tradição com a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios e padroeiro dos bombeiros.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Minuto Reflexão: Tens praticado o perdão em sua vida?

Perdão, uma atitude necessária


Perdoar é uma atitude e não uma questão de sentimento. Muitas vezes ficamos presos aos sentimentos. Queremos sentir, ou melhor, queremos deixar de sentir a dor que ficou em nosso coração com a atitude que nos feriu. O perdão é antes de tudo um ato de decisão, uma escolha. Começa com a atitude que nasce da decisão de perdoar, e somente depois é que os sentimentos se modificam. E mesmo assim, para que isso aconteça, muitas vezes é necessário tempo. Monsenhor Jonas Abib nos fala assim: “Perdoar é ato de vontade e não um simples sentimento. Temos o livre-arbítrio de escolher entre perdoar ou guardar entulhos no coração. A decisão é nossa. Somente com o perdão conseguimos harmonia em nosso coração”.
Quando falamos em perdão, quase que imediatamente se faz uma ligação com a dificuldade que encontramos para dar ou receber perdão. Infelizmente temos o mau hábito de, ao longo de nossa vida, ir acumulando mágoas e ressentimentos. Em geral, temos facilidade de nos ofender com as atitudes que não compreendemos do outro. No entanto, a falta de perdão, a mágoa, o ressentimento, só trazem prejuízos para nós e para o outro, prejuízos inclusive em nossa saúde física e mental. A falta de perdão causa amargura em nosso coração, tira a alegria de viver.
Hoje, quero trazer para nossa reflexão pesquisas para que possamos refletir sobre outro aspecto do perdão que pouco é falado, que são os benefícios que podemos alcançar através dessa atitude.
Em 2004, Charlotte Van Oyen Witvliet, professora de psicologia do Hope College, em Michigan, EUA, liderou uma experiência com 71 voluntários. A experiência constava do pedido que os voluntários se lembrassem de alguma ferida antiga, algo que os tivesse feito sofrer. Nesse instante, foi registrado o aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. Depois foi pedido que eles se imaginassem entendendo e perdoando as pessoas que haviam feito mal a eles. O resultado foi que as pessoas se mostraram mais calmas, e com a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos menores.
Outra experiência que podemos citar é a do Dr. Fred Luskin, que 1999 criou um projeto para a Universidade de Stanford (EUA) para uma pesquisa sobre o perdão. A pesquisa estudou o impacto das emoções negativas, como a raiva, a mágoa e o ressentimento no sistema cardíaco. Os primeiros resultados indicaram que [ao conceder e pedir perdão] os participantes apresentavam redução do nível de estresse, viam-se menos irados e mais confiantes. Além disso, o estudo mostrou que o perdão pode promover uma melhora na saúde física, pois esse grupo de pessoas apresentou uma diminuição significante em sintomas como dores no peito, na coluna, náuseas, dores de cabeça, insônia e perda de apetite.
Luskin e Thoresen afirmaram que essa melhora psicológica e física persistiu pelo menos por quatro meses; em alguns casos, ao longo desses quatro meses, a melhora continuou a progredir.
Podemos concluir, portanto, que não podemos parar na dificuldade em perdoar. Essa é uma cultura que existe entre nós e que precisamos mudar. Precisamos ensinar aos nossos filhos que perdoar, além de ser uma ordem divina para nós, traz inúmeros benefícios para a nossa saúde física e mental. Se aprendermos a perdoar podemos alcançar com mais facilidade equilíbrio em nossa saúde geral. Só não podemos nos esquecer de que o perdão não está relacionado com a mudança do outro ou com o deixar que o outro faça o que quiser, pois não quer dizer impunidade.
Perdoar é um processo pelo qual o novo se faz possível na nossa vida e na vida do outro. Perdão está relacionado à vida, à vida plena; está relacionado ao amor, e amor verdadeiro. Perdoar é amar apesar de tudo, é a vitória do amor sobre o ódio. É por isso que perdoar é fonte de cura e de saúde física e mental. Abramos o nosso coração e nossa alma para o perdão. O convite de hoje é para nos decidirmos pela vida, pelo amor, pelo perdão.

Por Manuela Melo
Fonte: cancaonova.com

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Caridade = Amor ao próximo

           Durante o período da Quaresma, a Missão Fides in Deum, fez a Campanha "Faça uma Família Feliz", que foi um sucesso. E no último dia 26 (sábado), foi entregue parte das doações, para as famílias das crianças da Unidade de Educação Rita Maria da Mota, no Conjunto Wilson Rosado, onde foram distribuídas cestas básicas, roupas, calçados e acessórios, um total de 76 famílias foram beneficiadas. O restante das doações serão entregues à outras famílias carentes da nossa cidade, em data ainda a ser definida.