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segunda-feira, 31 de março de 2014

São Benjamim, rogai por nós!

31 de março - Dia de São Benjamim

Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
O rei ordenou que enfiassem farpas de bambu debaixo de suas unhas e nas partes mais sensíveis de seu corpo. Como Benjamin não cedesse o Rei mandou que enfiassem uma estaca grossa e cheia de nós, pelo seu anus  atravessando seu  intestino. Ele expirou em terrível agonia, em 424 DC na Pérsia.

E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.

Ele é muito venerado na Rússia e Grécia.

São Benjamim, rogai por nós!

Adaptado de cancaonova.com e cademeusanto.com.br

sábado, 29 de março de 2014

Os presos têm que se sentir "gente", afirma Francisco


As prisões são feitas para “reabilitar as pessoas”: mais uma vez, o Papa se pronunciou sobre as condições dos detentos, destacando a importância de o Estado respeitar os direitos constitucionais dos cidadãos. 

A ocasião foi um breve encontro durante a última Audiência Geral, na Praça S. Pedro, com o Procurador Penitenciário da Argentina, Francisco Mugnolo.

“Se os mantivermos fechados, iremos arruiná-los... por favor, que pratiquem esportes e que no período de tempo que transcorrem nas prisões se sintam gente”, afirmou o Papa.

Sobre a situação dos presídios argentinos, o Pontífice disse ainda: “Referiram-me que não têm janelas e que não podem abri-las com o calor que faz. Mas estão todos loucos?”.

Por Rádio Vaticano 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Como ser sacerdote: Papa fala sobre o sacramento da Ordem

Não há bilhetes à venda para se tornar sacerdote. "Entra-se" no sacerdócio só por iniciativa do Senhor. Ele "chama quem ele quer que se torne sacerdote". Como sempre, o Papa com uma imagem eficaz explicou nesta manhã, quarta-feira 26 de Março, aos fiéis presentes na praça de São Pedro para a audiência geral, "como se tornar sacerdote".
Aliás "se algum de vós – disse dirigindo-se aos jovens na praça – sentiu isto no seu coração, foi Jesus quem o pôs ali. Esmerai-vos por este convite e rezai a fim de que ele prospere e dê frutos na Igreja inteira".
O «isto» ao qual se referia o Papa é "o desejo de se tornar sacerdote, a vontade – explicou ele mesmo – de servir os outros em tudo aquilo que vem de Deus". Um desejo que deve ser alimentado com a oração. Aquela oração que nunca deve ser descuidada nem pelos bispos, nem pelos sacerdotes e diáconos. Porque "um bispo que não reza", que "não escuta a Palavra de Deus", que "não celebra todos os dias, que não se confessa regularmente e, do mesmo modo, o sacerdote que não age assim, a longo prazo perdem a união com Jesus, adquirindo uma mediocridade que não faz bem para a Igreja", afirmou. Por isso, exortou, "devemos ajudar os bispos e os sacerdotes a rezar, a ouvir a Palavra de Deus, que é pão quotidiano, a celebrar todos os dias a Eucaristia e a confessar-se de maneira habitual": uma tarefa «muito importante», porque "diz respeito precisamente à santificação dos bispos e dos presbíteros".
Tendo concluído o ciclo das reflexões sobre os sacramentos "que juntos, constituem o mistério da iniciação cristã", esta manhã o Papa falou sobre a ordem e anunciou que a próxima catequese será sobre o matrimônio. Ordem e matrimônio, especificou com efeito, "constituem dois caminhos grandiosos através dos quais o cristão pode fazer da própria vida um dom de amor, a exemplo e em nome de Cristo, cooperando assim para a edificação da Igreja".
Em particular, a ordem, «cadenciada nos três graus de episcopado, presbiterado e diaconado, é o Sacramento - explicou - que habilita para o exercício do ministério, confiado pelo Senhor Jesus aos Apóstolos, de apascentar a sua grei». Uma missão, especificou ainda, que deve ser cumprida com amor, porque os pastores que não servem com amor "erram".
L’Osservatore Romano

Como você tem vivido a quaresma?


Durante esse tempo especial de purificação e santificação, contamos com diversos meios propostos pela Igreja que nos ajudam a viver a dinâmica quaresmal. Antes de tudo, a vida de oração é condição indispensável para o encontro com Deus. Na oração, quando o cristão inicia um diálogo íntimo com o Senhor, a graça divina penetra em seu coração e, a semelhança da Virgem Maria, se abra à ação do Espírito cooperando com ela com sua resposta livre e generosa (cf.Lc 1,38).
Devemos também intensificar a escuta e a meditação atenta à Palavra de Deus, a assistência frequente ao sacramento da reconciliação e a Eucaristia, e mesmo a prática do jejum, segundo as possibilidades de cada um.
A mortificação e a renúncia nas circunstâncias ordinárias de nossa vida também constituem um meio concreto para viver o espírito de Quaresma. Não se trata tanto de criar ocasiões extraordinárias, mas de saber oferecer aquelas circunstâncias cotidianas que nos são incômodas, de aceitar com alegria os diferentes contratempos que nos são apresentados no dia a dia. Da mesma maneira, o saber renunciar a certas coisas nos ajuda a viver o desapego e o desprendimento. Dentre as diversas práticas quaresmais que a Igreja nos propõe, a vivência da caridade ocupa um lugar especial. Assim nos recorda São Leão Magno: "Estes dias de Quaresma nos convidam de maneira apremiante ao exercício da caridade; se desejamos chegar à Páscoa santificados em nosso ser, devemos por um interesse especialíssimo na aquisição desta virtude, que contém em si as demais e cobre multidão de pecados".
Esta vivência da caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles a quem temos mais próximos, no ambiente concreto em que nos movemos. Assim, vamos construindo no outro "o bem mais precioso e efetivo, que é o da coerência com a própria vocação cristã" (João Paulo II)

COMO POSSO VIVER MELHOR ESSE PERÍODO?
1. Arrepender-se dos pecados e confessar-se:
Pensar em que ofendi a Deus, Nosso Senhor, se me dói tê-Lo ofendido, se estou realmente arrependido. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão preparada e de coração. Revise os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar sua confissão. Busque tempo para realizá-la.
2. Lutar para mudar:
Analise sua conduta para conhecer em que está falhando. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos. Deve-se subir as escadas degrau por degrau, não se pode subi-la de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. Seu plano deve ser realista, prático e concreto para poder cumpri-lo.
3. Fazer sacrifícios:
A palavra "sacrifício" vem do latim sacrum-facere e significa "fazer sagrado". Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, por amá-Lo, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida todos os dias. Se oferecermos isso a Deus por amor, estamos fazendo um sacrifício.
4. Oração:
Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizer que O ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma.


Via Canção Nova

São Ruperto, rogai por nós!

27 de março - Dia de São Ruperto

O santo de hoje foi um grande apóstolo da Baviera, Alemanha. A pedido do rei, foi convidado a evangelizar a França, e fez este belo trabalho. Após ser eleito bispo, a corte da Baviera o chamou, convidando-o também a evangelizar aquelas terras. Juntamente com o apoio do rei pôde ter o apoio de muitos religiosos, inclusive de sua irmã, que também era consagrada. São Ruperto evangelizou a muitos, fazendo a Boa Nova chegar às altas autoridades, ao ponto do sucessor do rei já ser evangelizado. Antes de sua última Santa Missa, sua irmã ouviu sua oração de entrega: “Pai, em Tuas mãos eu entrego o meu espírito”. Em toda sua vida, e também na morte, viveu entregue a Deus.
São Ruperto, rogai por nós!
Fonte: cancaonova.com

terça-feira, 25 de março de 2014

Anunciação do Senhor

25 de março - Anunciação do Senhor 

Anunciação, também conhecida como Anunciação da Virgem Maria, é a celebração cristã do anúncio pelo Arcanjo Gabriel para a Virgem Maria que ela seria a mãe de Jesus Cristo. Apesar da virgindade, Maria milagrosamente conceberia uma criança, que seria chamada de Filho de Deus. Gabriel disse a Maria ainda que deveria chamar a criança de Jesus ("Salvador"). Muitos cristãos celebram este evento na festa da Anunciação, hoje - 25 de março, exatamente nove meses antes do Natal. De acordo com a Bíblia (em Lucas 1,26), a Anunciação ocorreu no "no sexto mês" da gravidez de Isabel, a prima de Maria e mãe de João Batista.
Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
Adaptado de pt.wikipedia.org

segunda-feira, 24 de março de 2014

Papa Francisco: "Deus nos salva nos nossos erros, não nas nossas certezas"


Como todas as manhãs, o Papa Francisco presidiu à Missa na capela de sua residência, na Casa Santa. Em sua homilia, o Pontífice falou do “drama” de cumprir os mandamentos sem fé.

Em sua reflexão, o Papa comentou as palavras de Jesus dirigidas aos seus conterrâneos, os habitantes de Nazaré, junto aos quais não pôde fazer milagres porque eles “não tinham fé”. Ao dizer “nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”, Jesus citou dois episódios bíblicos: o milagre da cura da lepra do sírio Naamã, no tempo do profeta Eliseu, e o encontro do profeta Elias com a viúva de Sarepta de Sidônia, que foi salva da penúria. “Os leprosos e as viúvas – explicou Francisco – eram marginalizados naquele tempo”. E mesmo assim, esses dois marginalizados, acolhendo os profetas, foram salvos. Já os nazarenos não aceitam Jesus, porque eles estavam muito seguros de sua fé e não precisavam de outra salvação:
É o drama de observar os mandamentos sem fé: 'Eu me salvo sozinho, porque vou à sinagoga todos os sábados, procuro cumprir os mandamentos, mas não venham me dizer que o leproso e a viúva eram melhores do que eu!'. Eles eram marginalizados! E Jesus nos disse: ‘Mas, olhe, se você não se marginalizar, não se colocar à margem, não será salvo’. Esta é a humildade, o caminho da humildade: sentir-se tão marginalizado a ponto de precisar da salvação do Senhor. Somente Ele salva, não o nosso cumprimento dos preceitos. Os nazarenos não gostaram disso, se enfureceram e queriam matá-lo.
A mesma fúria – comentou o Papa – atinge inicialmente também Naamã, porque considera ridículo e humilhante o convite de Eliseu de banhar-se sete vezes no rio Jordão para ser curado da lepra. O Senhor lhe pede um gesto de humildade, de obediência como o de uma criança, mas ele não aceita. Depois, convencido pelos seus servos, volta e faz o que disse o profeta. “É esta a mensagem de hoje, nesta terceira semana de Quaresma”, afirmou o Pontífice: “Se quisermos ser salvos, devemos escolher a estrada da humildade”:
Maria no seu Cântico não diz que está contente porque Deus viu a sua virgindade, a sua bondade e a sua doçura, tantas virtudes que ela tinha. Não. Mas porque o Senhor viu a humildade da sua serva, a sua pequenez, a humildade. É isso que o Senhor vê. E devemos aprender esta sabedoria de marginalizar-nos, para que o Senhor nos encontre. Não nos encontrará no centro das nossas certezas, não. O Senhor não vai ali. Ele nos encontrará na marginalização, nos nossos pecados, nos nossos erros, nas nossas necessidades de sermos curados espiritualmente, de sermos salvos; ali o Senhor nos encontrará.
“E este – reiterou o Papa – é o caminho da humildade”:
A humildade cristã não é a virtude de dizer: ‘Mas, eu não sirvo para nada’ e esconder a soberba ali, não, não! A humildade cristã é dizer a verdade: ‘Sou pecador, sou pecadora’. Dizer a verdade: esta é a nossa verdade. Mas há outra: Deus nos salva. Mas nos salva lá, quando estamos marginalizados; não nos salva na nossa segurança. Peçamos a graça de ter esta sabedoria de marginalizar-nos, a graça da humildade para receber a salvação do Senhor.


Por Rádio Vaticana

Como surgiu o terço da misericórdia


‘Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.’
Jesus ensinou a Santa Faustina o Terço da Misericórdia e pediu que o espalhasse pelo mundo; graças a Deus se espalhou; é uma fonte de graça e de misericórdia, especialmente para os moribundos.
Segundo o Diário de Santa Faustina, a partir de uma visão em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreveu:  “Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus [...] a ponto de atingir a terra [...] Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição [...]“.
No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário: “Primeiro reze um ‘Pai Nosso’, uma ‘Ave Maria’, e o ‘Credo’. Então, nas contas maiores diga as seguintes palavras:
‘Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro. ‘
Nas contas menores, diga as seguintes palavras: ‘Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro’.
Conclua dizendo estas palavras três vezes: ‘Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.’
Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina: “Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.
Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame [...]“
” [...] Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso.”

Por Cléofas
www.cleofas.com.br

domingo, 23 de março de 2014

São Turíbio de Mongrovejo

23 de março - Dia de São Turíbio de Mongrovejo


Turíbio Alfonso de Mongrovejo nasceu na cidade de Majorca de Campos, Leon, na Espanha, em 1538, no seio de uma família nobre e rica. Estudou em Valadolid, Salamanca e Santiago de Compostela, licenciado em direito e foi membro da Inquisição. Sua vida era pautada pela honestidade e lisura, mas, jamais poderia suspeitar que Deus o chamaria para um grande ministério. Quando então foi nomeado Arcebispo para a América espanhola, pelo Papa Gregório XIII, atendendo um pedido do rei Felipe II, da Espanha, que tinha muita estima por Turíbio. 

O mais curioso é que ele teve de receber uma a uma todas as ordens de uma só vez até finalizar com a do sacerdócio, para em 1580, ser consagrado Arcebispo da Cidade dos Reis, chamada depois Lima, atual capital do Peru, aos quarenta anos de idade. Isso ocorreu porque apesar de ser tonsurado, isto é, ter o cabelo cortado como os padres, ainda não pertencia ao clero. E, foi assim que surgiu um dos maiores apóstolos da Igreja, muitas vezes comparado a Santo Ambrósio. 

Chegando à América espanhola em 1581, ficou espantado com a miséria espiritual e material em que viviam os índios. Aprendeu sua língua e passou a defendê-los contra os colonizadores, que os exploravam e maltratavam. Era venerado pelos fiéis e considerado um defensor enérgico da justiça, diante dos opressores.

Apoiado pela população, organizou as comunidades de sua diocese e depois reuniu assembléias e sínodos, convocando todos os habitantes para a evangelização. Sob sua direção, foram realizados dez concílios diocesanos e os três provinciais que formaram a estrutura legal da Igreja da América espanhola até o século XX. Inclusive, o Sínodo Provincial de Lima, em 1582, foi comparado ao célebre Concílio de Trento. Conta-se que neste sínodo, com fina ironia, Turíbio desafiou os espanhóis, que se consideravam tão inteligentes, a aprenderem uma nova língua, a dos índios.

Quando enviou um relatório ao rei Felipe II, em 1594, dava conta de que havia percorrido quinze mil quilômetros e administrado o sacramento da crisma a sessenta mil fiéis. Aliás, teve o privilégio e a graça de crismar três peruanos, que depois se tornaram santos da Igreja: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martinho de Porres. 

Turíbio fundou o primeiro seminário das Américas e pouco antes de morrer doou suas roupas, inclusive as do próprio corpo, aos pobres e aos que o serviram, gesto, que revelou o conteúdo de toda sua vida. Faleceu no dia 23 de março de 1606, na pequena cidade de Sanã, Peru. Foi canonizado em 1726, pelo Papa Bento XIII, que declarou São Turíbio de Mongrovejo "apóstolo e padroeiro do Peru", para ser celebrado no dia do seu trânsito.

Fonte: paulinas.org.br

sábado, 22 de março de 2014

Conheça Cristina Scuccia, a religiosa que surpreendeu o mundo no “The Voice” italiano


Na audiência a cegas da versão italiana do concurso de talentos “The Voice”, uma freira católica italiana de 25 anos surpreendeu o mundo e, sobretudo os jurados do concurso, interpretando uma música pop. Sor Cristina, uma religiosa ursulina de origem Siciliana conseguiu fazer que os 4 jurados virassem suas cadeiras para acrescentá-la às suas equipes e afirmou que foi ao concurso animada pelo convite do Papa Francisco de sair das igrejas e conventos para evangelizar e pelo desejo de compartilhar com o mundo o seu dom.

Ao virarem suas cadeiras e se depararem com uma freira, os jurados não podiam acreditar nos seus olhos. O júri, composto pelos cantores italianos J-Ax, Noemi, Piero Pelù e Raffaella Carrà, foi unânime em destacar absolutamente surpresos a energia e beleza da voz de irmã Cristina que cantou o sucesso “No One”, da americana Alicia Keys.

Boquiaberta, a cantora Raffaela Carrà perguntou: “Você é uma freira de verdade?”“Sou uma freira verdadeiríssima”, respondeu Suor Cristina.

Carrà, famosa em todo o mundo pela sua longa carreira musical, prosseguiu: “Mas como você terminou vindo aqui? O que deu em você?”

“Eu tenho um dom e estou aqui para dá-lo a todos vocês”, respondeu sorridente a freira.

Com muito bom humor a Ir. Cristina disse: “Eu acho que receberei uma ligação do Papa Francisco! Ele mesmo tem-nos convocado a sair das igrejas e dos conventos para evangelizar… É por isso que estou aqui, para mostrar que Cristo não nos tira nada, Ele nos dá ainda mais”.

A reação foi um caloroso e longo aplauso do público.

A freira havia se proposto a unir-se a time do primeiro jurado que virasse a sua cadeira para ela, e após o insistente convite de todos os quatro membros do júri, ela escolheu o rapper J-Ax.Visivelmente emocionado, o cantor brincou: “Se eu tivesse conhecido você e visto você cantar quando eu ia à missa de criança, eu teria continuado até virar Papa!”.

Ainda surpresa Rafaella Carrà perguntou: “E o que você acha que o Vaticano vai achar de sua participação no ‘The Voice’?”

Após uma juventude de rebeldia contra a Igreja, a Irmã Cristina Scuccia converteu-se em um musical feito na sua paroquia e decidiu tornar-se membro das Irmãs Ursulinas da Sagrada Família de Milão, cidade onde vive atualmente. Antes de tomar sua decisão vocacional, a jovem ficou dividida entre continuar seus estudos universitários de Belas Artes ou entrar no convento. Logo ela encontrou na música, cantando na Igreja, a forma de evangelizar e compartilhar seu talento artístico.

Assim, Ir. Cristina passou à seguinte fase do `The Voice Italy 2’. Antes do evento, como de costume no concurso, ela partilhou em um videoclipe que foi animada pelas suas superioras a participar do evento e ao receber o convite da produção, afirmou: “Agora esta é minha missão”.

A irmã, depois do percurso tradicional de discernimento realizou seu noviciado no Brasil, onde veio a confirmar que a música era seu instrumento para evangelizar e sustenta-la na sua missão de ajudar crianças de rua.


“A música me ajudou a entrar em contato com as crianças, e redescobri o canto como forma de louvar o Senhor e como uma exigência da minha alma para usa-lo como instrumente para tocar seus corações”, contou a religiosa ao site Credere.it.

Por ComShalom.com

sexta-feira, 21 de março de 2014

São Nicolau de Flue


21 de março - Dia de São Nicolau de Flue


Bruder Klaus nasceu no dia 21 de março de 1417, na Suíça. Oriundo de família pobre, ainda jovem queria ser monge ou eremita. Nesta época não pôde realizar o sonho porque tinha que ajudar os pais nos trabalhos do campo. Mais tarde também não o conseguiu, pois se casou. Felizmente a escolhida era uma moça muito virtuosa e religiosa, chamada Dorotéia, com a qual teve dez filhos. Vários deles se tornaram sacerdotes, e um dos netos, Conrado Scheuber, morreu com o conceito de santidade.

Ainda neste período Klaus não pôde se dedicar totalmente às orações e meditações como queria. Os escritos da época narram que, devido ao seu reconhecido senso de justiça, retidão de consciência e integridade moral, foi convocado a assumir vários cargos públicos, como, juiz, conselheiro e deputado.

Finalmente, aos cinqüenta anos de idade conseguiu a concordância da família e abandonou tudo. Adotou o nome de Nicolau e foi viver numa cabana que ele mesmo construiu, não muito longe de sua casa, mas num local ermo e totalmente abandonado. Tinha por travesseiro uma pedra e como cama uma tábua dura. Naquele local viveu por dezenove anos e há um fato desse período que impressionou no passado e impressiona até hoje. Há provas oficiais de que ele, durante todos esses anos, alimentou-se exclusivamente da Sagrada Comunhão. Entretanto, não conseguia se manter na solidão. Amável e receptivo, não fugia de quem o procurasse. E a pátria precisou dele várias vezes.

Pacificador e inimigo das batalhas, conhecido por seus atos e pela condição de eremita, foi chamado a mediar situações explosivas como a ameaça de guerra contra os austríacos e a eclosão iminente de uma guerra civil. Mas, quando não houve jeito de alcançar a paz no diálogo, ele também não fugiu de assumir seu lugar nos campos de batalha, como soldado e mesmo oficial. Entretanto, seu trabalho na reconciliação entre as partes envolvidas nestas questões de guerra repercutiu muito na população. Nicolau passou a ser venerado pelo povo, que logo o chamou de "Pai da Pátria".

Porém, à qualquer chance que tinha voltava para sua cabana, até ser solicitado novamente. Foi conselheiro espiritual e moral de muita gente, tanto pessoas simples como ocupantes de cargos elevados. Era muito respeitado por católicos e protestantes. Há quase um consenso em seu país de que a Suíça é hoje um país neutro e pacífico, que dificilmente se envolve em guerras ou conflitos internacionais, graças à influência do "Irmão Klaus", como era, e ainda é, carinhosamente chamado por todos os suíços.

Ele morreu no dia 21 de março de 1487, exatos setenta anos do seu nascimento. O corpo de Nicolau está sepultado na Igreja de Sachslen. Beatificado em 1669, foi canonizado pelo Papa Pio XII em 1947. A memória de São Nicolau de Flue é venerada pela Igreja, no dia 21 de março e como herói da pátria, no dia 25 de setembro. Ele é o Santo mais popular da Suíça.

Fonte: paulinas.org.br

quinta-feira, 20 de março de 2014

VISITE JESUS SACRAMENTADO

Jesus está no Sacrário, como no Céu, com os braços abertos e as mãos repletas de graças para aqueles que forem buscá-las com o coração aberto. São João Bosco dizia:
“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o raramente. Quereis que o demônio vos assalte?  Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós ? Visitai a Jesus muitas vezes. Não omitais nunca a visita ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante.”
E Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja dizia que:
“Os soberanos desta terra nem sempre, nem com facilidade concedem audiência; mas o Rei do céu, ao contrário, escondido debaixo dos véus eucarísticos, está pronto a receber qualquer um… Ficai certos de que de todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade.”
A Igreja, desde o seu início, quis manter Jesus nos Sacrários da terra para ali ele ser amado, louvado e derramar sobre nós as suas bênçãos, e poder ser levado aos doentes.
No livro das suas Confissões, Santo Agostinho  dá um testemunho marcante. Ele diz que se converteu porque a sua  mãe, Santa Mônica, entrava na igreja, três vezes por dia, e pedia a sua conversão a Jesus sacramentado. “As suas lágrimas eram como o sangue do seu coração destilado em lágrimas nos seus olhos.”
Jovem, não há problema, qualquer que seja, que você não possa resolver ali diante do Sacrário. Deus está ali. O que mais  desejar?
Chiara Lubich disse certa vez que, enquanto houver a Eucaristia, o homem não caminhará sozinho, e enquanto houver um sacrário, não haverá solidão.
Que grande riqueza a nossa, de podermos viver em um país católico, onde se pode encontrar com facilidade uma igreja, com as suas portas abertas, guardando no seu interior o Rei da Glória, que nos espera com as mãos cheias de graças!…

Prof. Felipe Aquino
cleofas.com.br

CRISTÃO NÃO FICA ENCALHADO


Como é bom falar de namoro, de sentimentos, de declarações de amor. Mexe com a gente, não é? Uma verdadeira aventura!
Mas, ao se aventurar, pode parar por um instante e dizer para mim: “Adriano, é tudo muito lindo, mas não acredito que isso seja possível hoje. Estou encalhado(a) há tempos e cansei de esperar!”
Calma, calma, não brigue assim. O que tenho a dizer primeiramente a você é: Tire de sua vida a palavra “encalhado”! Cristão não fica encalhado; quem encalha é baleia, cristão se reserva. Reserva-se para o melhor momento e a melhor pessoa.
Quantas vezes em um casamento ou em uma festa importante, encontramos bem grande:“Reservado”. Ou chegamos a um supermercado e, no setor da adega, um vinho apresenta o seguinte rótulo: “Reserva de…”. A primeira impressão é de que pessoas importantes irão usufruir daquilo que foi separado, escolhido, preparado e reservado.
Não quero apenas dizer que você está reservado(a), mas que existe uma pessoa separada, escolhida, preparada e reservada para aparecer na hora certa. Isso se o seu chamado é viver o amor a dois. Lembre-se sempre que TODOS têm direito ao Amor Maior.
Encalhado é uma palavra tão baixa que ninguém deveria ser rotulado assim. A baleia, quando “encalha”, na maioria das vezes não consegue soltar-se, fica presa e fere até morrer. O cristão que se reserva, se garante, sabe dar sentido aos sentimentos e sempre tem esperança! Esperança que não decepciona.
Você está encalhado(a)? Não está. Pense diferente. Pense assim: “Você está “Reservado(a)”. Você é muito importante, e só pessoas importantes podem usufruir, só a pessoa certa pode ter acesso.” Não se deixe levar por essa onda, mas se assuma como: RESERVADO(A). Como disse Santa Edith Stein: “O que vale a pena possuir, vale a pena esperar”.
Você pode até estar sozinho(a), não porque não apareceu alguém, mas porque não quis ficar com qualquer uma, pois você não é qualquer um! Há um velho ditado que cai bem aqui: “Antes só que mal acompanhado”.
É o momento de você ler tudo isso e se valorizar mais para o Grande Amor! Não se deprecie por não ter encontrado alguém, pois até apareceu, mas ainda não era quem realmente lhe merecia! E assim você se reservou!
Mas, neste tempo de espera, como você tem esperado? Qual a qualidade de sua espera?
Agora deixo para você este barulho: como você vive o tempo de espera? Será que dá um jeitinho de encurtar o tempo, e sai por aí sem dimensão do dom que é e se sujeita a ficar com a(o) primeira(o) que aparece? Será que está irritado por não conseguir encontrar alguém e assim tem perdido a oportunidade de ser uma pessoa mais amável. E a irritação, lhe transformou em alguém irritante e murmurador? Ou será que, na pior das hipóteses, você tem esperado de braços cruzados, aguardando que alguém caia do céu?
A pessoa pode até cair, mas quando encontra você, terá uma grande decepção. Pois você não se cuidava como dom, no tempo de espera!
Somos muito imediatistas e não gostamos de esperar. Deixamos muitas vezes o medo e a ansiedade tornarem-se empecilhos à concretização das promessas de Deus em nossa vida. Mas se soubermos lidar com estes sentimentos, conquistaremos as promessas de Deus no tempo certo!
Muitos esperam de braços cruzados, rezam todos os dias e pedem a Deus a pessoa certa. Mas é uma espera sem esperança, sem atenção. Às vezes, Deus já mandou e você, por estar de braços cruzados, não percebeu e não correu para o abraço.
É necessário estar atento às pessoas que estão ao seu redor, no seu grupo, na faculdade. Não se acha remédio em açougue e nem carne em farmácia, não é? Gosto do salmo que diz “Esperando eu esperei”. Deve-se saber viver esta espera com esperança, com ação. Cuidar-se, arrumar-se, não em vista só do outro, mas para se sentir bem consigo mesmo! Só quando nos amamos, poderemos amar o outro, pois somente damos o que temos!
Se você está sozinho, pergunto: será que não é preciso estar assim? Às vezes no tempo a “sós” descobrirá que na verdade é chamado(a) a outra vocação. Como dizia Padre Leo: “Quando não achamos a tampa de nossa panela, podemos ser uma frigideira!” Não importa a quantidade do tempo, mas a qualidade do tempo que você tem vivido. Que sua oração se torne também a ação desse tempo!

Por Adriano Gonçalves
cancaonova.com


quarta-feira, 19 de março de 2014

Francisco: É simples, mas é tão difícil dizer “Eu pequei”


Perdoar para encontrar misericórdia – esta a principal mensagem do Papa Francisco na homilia desta segunda-feira. Partindo do capítulo 6 do Evangelho de São Lucas em que Jesus exorta os seus discípulos a serem ‘misericordiosos como o vosso Pai é Misericordioso’ o Santo Padre valorizou a vergonha como o primeiro passo para julgarmos menos os outros e examinarmos melhor a nossa consciência. Principalmente dos pequenos pecados de todos os dias:
“É verdade que nenhum de nós matou ninguém, mas tantas pequenas coisas, tantos pecados quotidianos, de todos os dias… E quando pensamos: ‘Mas que coisa, que coração pequenino: eu fiz isto ao Senhor!’ E envergonhar-se! Envergonhar-se perante Deus e esta vergonha é uma graça: é a graça de ser pecador. ‘Eu sou pecador e envergonho-me perente Deus e peço perdão.’ É simples, mas é tão difícil dizer: Eu pequei.”
Segundo o Papa Francisco, é frequente justificarmos os nossos pecados descarregando sobre os outros, dando mesmo a culpa a outras pessoas. Essa não é a atitude correta e não permite cumprir a prece do Pai Nosso: ‘Perdoai as nossas ofensas como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido’. Porque é preciso perdoar para sermos perdoados – afirmou o Santo Padre:
“ E o Senhor diz: ‘Não julgueis e não sereis julgados! Não condeneis e não sereis condenados! Perdoais e sereis perdoados! Dai e vos será dado!’. Esta generosidade do coração!
“O homem e a mulher misericordiosos têm um coração largo: sempre desculpam os outros e pensam nos seus pecados. Viste o que aquele fez? Mas eu já tenho que chegue com o que fiz e não me meto nisso. Este é o caminho da misericórdia que devemos ter. Mas se todos nós, todos os povos, as pessoas, as famílias, os bairros, tivessem esta atitude, quanta paz existiria no mundo, quanta paz nos nossos corações! Porque a misericórdia leva-nos à paz. Recordai-vos sempre: Quem sou eu para julgar? Envergonhar-se e alargar o coração. Que o Senhor nos dê esta graça."

Por comshalom.org

Reze conosco a Novena de São José pelos casais

Oração para todos os dias


São José, esposo da Virgem Maria, com confiança clamamos o Vosso patrocínio.


São José, esposo da Virgem Maria, pai adotivo de Jesus, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno sobre estes casais...

(Diga o nome do seu marido ou de sua esposa, ou o nome do casal por quem você está fazendo a novena)

Protegei ó Guarda Providente da Sagrada Família, do alto do Céu ajudai a vencer todos os obstáculos dentro do matrimônio.

Te pedimos, ó São José, a restauração do matrimônio e do casamento. Que consigam dar o perdão e aceitar o perdão. Libertai ó Deus, por intercessão de São José, de todas as mágoas cometidas dentro do matrimônio, assim como de atitudes e sentimentos errados.

Senhor, por intercessão de São José, olhai aqueles casais que estão com o coração dolorido e machucado com tantos acontecimentos ruins. Amparai aqueles que estão com o amor desgastado e com o relacionamento desestruturado. Fortalecei-os no pacto nupcial. Que o perdão cure os ressentimentos e que o amor supere as desavenças.

São José rogai pela família. Amém.

Por Santuário Virtual de Jesus Misericordioso

Dia de São Jose - 19 de março

São José, rogai por nós!

Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.
Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.
No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).
O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.
Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.
Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.
São José, rogai por nós!
Fonte: cancaonova.com

terça-feira, 18 de março de 2014

NO CASAMENTO, AME!


Quando um homem e uma mulher se unem diante de Deus para formar uma família, seu relacionamento se transforma num instrumento de cura um para o outro. Eu tenho muita pena quando o verdadeiro sacramento do matrimônio é abandonado. Quando o marido e a esposa decidem viver um longe do outro por causa das feridas que um causou no outro ao longo de suas vidas. Eu tenho muita pena, porque este relacionamento longe de Deus se transformou numa arma, porque conviveram juntos e sabem dos limites um do outro.

Qual a maneira concreta para o sacramento se tornar instrumento de cura um para o outro? “Faze o que fazes com doçura” (cf. Eclesiástico 3-19).  Se você faz todas as coisas com doçura, ganha o afeto da pessoa que está com você. Quando somos doces, mais do que ser estimado e reconhecido nós ganhamos o afeto da pessoa, porque afeta a pessoa que é querida e é amada. O que é dar afeto? É você afetar a pessoa; e nós afetamos uns aos outros quando, no decorrer do dia, fazemos tudo com doçura.

Eu não estou falando de coisas que fogem do seu dia a dia, mas das coisas que você faz no ordinário da vida. Quando prepara a mesa do café, fazendo do jeito que o seu marido gosta, do jeito que seus filhos gostam de se sentar à mesa, preparando as coisas com carinho, porque você já os conhece, você já sabe o que cada um vai pegar na mesa. Estou falando da maneira que você chega no seu trabalho, da forma que você dirige; eu estou dizendo do momento do almoço ou do jantar, quando vocês se encontram para compartilhar a refeição. Falo de uma palavra que você dirige à sua esposa. Já que você tem de fazer estas coisas, faça com ternura, faça de forma doce; não é fazer mais coisas, é fazer o que você já faz com bondade e ternura. Há pessoas que dizem: “eu já faço tudo o que ele gosta”; mas, às vezes, falta doçura no fazer. Não fez de maneira terna. Não importa só o fato de darmos algo, mas sim a forma como o fazemos.

A Palavra nos diz que, quando agimos assim, ganhamos mais do que uma estima, ganhamos afeto. Estima é levar uma joia ao joalheiro e lhe perguntar: “Quanto o senhor estima o valor desta joia?”, ou seja, é aquilo que tem valor por si só, é aquilo que admiramos. Admirar é reconhecer o valor do outro e, na admiração, pode haver uma certa distância. Nós podemos admirar até um inimigo, reconhecer que ele tem qualidades. Mas afeto é diferente, há admiração. 

Por Canção Nova

segunda-feira, 17 de março de 2014

Jesus teve irmãos?


É comum nossos irmãos protestantes afirmarem que a Maria teve outros filhos além de Jesus, baseados em versículos como Mt 12,46-50; 13,55; Mc 3,31-35; Lc 8,19-21; Jo 2,12; 7,2-10; At 1,14; Gl 1,19; 1Cor 9,5. Vejamos como exemplo Mc 6, 3:
“Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós?"

O que dizer?

A expressão "irmãos de Jesus" foi concebida, não em ambiente grego, mas no mundo semita, onde a língua falada era o aramaico. Ora, em aramaico (e também em hebraico), a palavra "irmãos", designa não somente os filhos dos mesmos pais, mas também, os primos ou até parentes mais remotos. No AT há 20 passagens que atestam o amplo significado da palavra "irmão".

O uso dos termos "irmãos e irmãs" de Jesus, na verdade, designam simplesmente que se trata de parentes de Jesus, pois o termo hebraico "ah" (traduzido por "irmão") possui este sentido amplo. Portanto, não eram filhos de Maria, mas sim parentes de Jesus, provavelmente seus primos.

Jesus, ao aparecer a Maria Madalena, pediu que ela fosse e anunciasse seus “irmãos”. Madalena foi e anunciou aos discípulos que Jesus tinha ressuscitado (Jo 20, 17-18). Observamos a própria Bíblia deixar claro que Tiago, José, Judas e Simão não eram irmãos de sangue do Senhor:

a) Tiago, também conhecido como Tiago Menor, era primo de Jesus (Jo 19, 25);
b) Judas Tadeu, se mostrou irmão de Tiago (Jd 1, 1)
c) José é descrito pelo Evangelho como irmão de Tiago e Judas, filho de outra Maria e Cléofas (Mt 27, 56)
d) Simão, por sua vez, é identificado como irmão de Tiago, Judas e José. Portanto, primo de Jesus.

A Sagrada Tradição da Igreja sempre ensinou a Virgindade perpétua da mãe de Nosso Senhor. Eis alguns testemunhos dos primórdios do cristianismo:

Santo Inácio de Antioquia ( Século I ): "E permaneceram ocultos ao príncipe desse mundo a virgindade de Maria e seu parto, bem como a morte do Senhor: três mistérios de clamor, realizados no silêncio de Deus" (Carta aos Efésios, PG. V, 644 ss.)

Santo Irineu (130 a 203 dC): "Era justo e necessário que Adão fosse restaurado em Cristo, e que Eva fosse restaurada em Maria, a fim de que uma virgem feita advogada de uma virgem, apagasse e abolisse por sua obediência virginal a desobediência de uma virgem". (Contra as Heresias)

Santo Atanásio (295 a 386 dC): "Jesus tomou carne da SEMPRE virgem Maria".

Dídimo (386 dC): "Nada fez Maria, que é honrada e louvada acima de todas as outras: não se relacionou com ninguém, nem jamais foi Mãe de qualquer outro filho; mas, mesmo após o nascimento do seu filho [único], ela permaneceu sempre e para sempre uma virgem imaculada". ("A Trindade 3,4")

São Jerônimo (340-420 dC): "Cristo virgem e Maria virgem consagraram os princípios da virgindade em ambos os sexos".

Santo Agostinho (354 a 430 dC): "Então, o Senhor tem irmãos? Será que Maria teve ainda outros filhos? Não! De modo algum! (...) Qual é, pois, a razão de ser da expressão "irmãos do Senhor"? Irmãos do Senhor eram os parentes de Maria". (Comentário do Evangelho de São João, X, 2)

Santo Agostinho: "Concebeu-O [a Cristo Jesus] sem concupiscência, uma Virgem; como Virgem deu-lhe à luz, Virgem permaneceu". (Sermão sobre a Ressurreição de Cristo, segundo São Marcos, PL XXXVIII, 1104-1107)

Até mesmo os reformadores protestantes professaram essa fé:

Martinho Lutero:

Sobre Mt 1,25: "Destas palavras não se pode concluir que após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isso." (Obras de Lutero Ed. Weimar, Tomo 11, p.323)

No fim de sua Vida: "Virgem antes, no, e depois do parto, que está grávida e dá a luz. Este artigo da fé é milagre divino." (Sermão Natal 1540: WA 49,182)

João Calvino:

"Jesus é dito primogênito unicamente para que saibamos que Ele nasceu da Virgem" (CO 45,645)

"Certas pessoas têm desejado sugerir desta passagem [Mt 1,25] que a Virgem Maria teve outros filhos além do Filho de Deus, e que José teve relacionamento íntimo com ela depois. Mas que estupidez! O escritor do evangelho não desejava registrar o que poderia acontecer mais tarde; ele simplesmente queria deixar bem clara a obediência de José e também desejava mostrar que José tinha sido bom e verdadeiramente acreditava que Deus enviara seu anjo a Maria. Portanto, ele jamais teve relações com Maria, mas somente compartilhou de sua companhia... Além disso, N.Sr. Jesus Cristo é chamado o primogênito. Isto não é porque teria que haver um segundo ou terceiro [filho], mas porque o escritor do Evangelho está se referindo à precedência. Assim, a Escritura está falando sobre a titularidade do primogênito e não sobre a questão de ter havido qualquer segundo [filho]" (Sermão sobre Mateus, 1562).

Zvínglio:

"Creio firmemente que, segundo o Evangelho, Maria, como Virgem pura, gerou o Filho de Deus e no parto e após o parto permaneceu para sempre Virgem pura e íntegra." (Zvínglio Opera 1,424)

"Os irmãos do Senhor eram os amigos do Senhor" (ZO 1,401)

Não tenha medo de amar Maria!

A virgindade perpétua de Maria é uma verdade de fé. Constitui-se um dogma aclamado desde o cristianismo primitivo e confirmado pelo papa Paulo IV na Constituição Apostólica Cum quorundam de 7 de Agosto de 1555, no Concílio de Trento.
Jesus veio até nós através do seio virginal de Maria. E é através de Maria que nós vamos até Jesus.


Por Veritaris Splendor
Com alterações da Equipe Missão Fides in Deum